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Quando menos às vezes é mais


O ano de 2010 na Fórmula 1 promete. Teremos três equipes estreantes e “meia”. Serão elas: Virgin, Campos e a Team USF1. A “meia” corresponde à volta da Lotus, mas só no nome. A Lotus atual não possui nenhuma relação à Lotus do gênio Colin Chapman.

Um dos grandes responsáveis por isso é Max Mosely, outrora big boss da principal categoria do automobilismo mundial. Foi ele que insistiu na criação de um teto orçamentário para as equipes. A Fórmula 1 passava por um momento difícil. O orçamento das equipes grandes chegava aos 400 milhões de dólares por ano. Max sabia que só as grandes fabricantes de automóveis poderiam bancar esse orçamento. Sabia também que essas mesmas grandes fabricantes poderiam abandonar a F1 por motivos econômicos. Nisso ele foi profético. A crise econômica atingiu as grandes fabricantes em cheio. Toyota, Honda e BMW abandonaram o campeonato alegando problemas financeiros. A Renault acabou de vender parte de sua participação. Em contra partida a Mercedes esta investindo em uma nova equipe e a Ferrari…

Bem, a Ferrari é a Fórmula 1 e a Fórmula 1 é a Ferrari. Uma não vive sem a outra.

Então o ano de 2010 promete ser o ano das equipes “garagistas”. Equipes de pessoas que amam o esporte como Frank Willians e de aventureiros como Richard Branson dono da Virgin Atlantic.

Aliás Branson já está sendo protagonista do ano de 2010. Duas equipes terão executivos donos de companhias aeras em seu comando. A Lotus será comandada por Tony Fernandes da AirAsia e a Virgin com Richard Branson. Fernandes já trabalhou para Branson e está prometendo muita “briga” com seu ex-chefe. Victor Martins, editor do site Grande Prêmio batizou a guerra como sendo “A Guerra das Aeromoças”.

Segundo Victor, Branson propôs uma aposta: “Ele tem uma empresa aérea, nós temos uma, também. Se a gente ganhar dele, ele pode vir e trabalhar em nossa companhia como uma aeromoça da Virgin”. Richard ainda tirou um sarro. “Podemos garantir que a roupa delas é perfeita. E suspeito que isso vai ser recíproco.”

Fernandes aceitou e emendou: “Então vamos lá: quanto mais sexy, melhor”, falou. E prometeu fazer um modelo exclusivo para Branson diante da eventual derrota. “Nossos passageiros ficarão absolutamente satisfeitos em serem servidos por um cavaleiro do reino. Mas conhecendo Richard, o desafio vai ser impedi-lo de perguntar a nossos clientes ‘café, chá ou eu? ’”.

Será um ano bem interessante, e divertido na Fórmula 1. O esporte agradece.

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